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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quer reformar a casa? Confira novas regras para o uso do FGTS

Pode-se financiar até R$ 20 mil. O prazo de pagamento é até dez anos, com taxa de juros máxima de 12% ao ano. O imóvel tem de valer até R$ 500 mil.

Muita gente já ouviu falar, mas está cheio de dúvida: como vai funcionar o empréstimo com o fundo de garantia (FGTS) para reformar a casa própria? Tem muita gente sonhando para acabar com aquela reforma interminável, mas é só uma nova linha de crédito.

A classe média agradece, e o governo ainda estimula a construção civil, o que ajuda a aquecer a economia em um momento de crise internacional. Já em fevereiro, trabalhadores com contas no FGTS poderão pegar empréstimo de até R$ 20 mil com juros de no máximo 12% ao ano.

Quem faz reforma conhece bem essa história. Qual o mal de toda obra? "É o atraso e a falta de dinheiro", diz um senhor. A comerciante Tatiane Amaral da Silva tinha se programado. "Só que já gastei mais. Obra é sempre assim: gasto inesperado no bolso", diz.

A nova linha de crédito é para quem tem conta no FGTS e deve beneficiar a classe média para a compra de material de construção, reforma ou ampliação de imóveis residenciais. Pode-se financiar até R$ 20 mil. O prazo de pagamento é até dez anos, com taxa de juros máxima de 12% ao ano.

"Tem bancos que vão ter condições até de praticar uma taxa de juros menor que essa. A menor a taxa de juros que se encontra no mercado é em torno de 26%", calcula Paulo Eduardo Cabral Furtado, membro do conselho curador do FGTS.

Para fazer o financiamento, a pessoa precisa comprovar que é dona da casa ou apartamento que vai ser reformado. O imóvel tem de valer, no máximo, R$ 500 mil. Ninguém vai ter nada descontado da conta do FGTS. O dinheiro emprestado vai sair do total de recursos do fundo de garantia.

O financiamento deve estar disponível nos bancos dentro de um mês. Mas atenção: o economista Newton Marques sugere prudência e planejamento. "Sempre é melhor se endividar por um prazo curto e obviamente com uma taxa de juros mais baixa. Então, se ele tem um dinheiro à disposição e pode utilizar, ótimo. Se ele quiser tomar aquele crédito por um prazo mais curto, melhor ainda", recomenda.

O dinheiro pode ser usado também para a instalação de hidrômetros, de um sistema de aquecimento solar ou ainda para obras de acessibilidade para moradores com deficiência e que precisam adaptar a casa.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

‘Verde’ valoriza o imóvel. Invista em paisagismo

A expressão ‘a grama do vizinho é sempre mais verde’, significa que a beleza desperta a cobiça - e que sempre comparamos a nossa vida com a do outro. O melhor mesmo é cuidar da ‘grama da nossa casa’. Tanto no sentido figurado como no literal. No mercado imobiliário, esse raciocínio pode ser traduzido em bons negócios.

O paisagismo pode transformar e encantar qualquer ambiente e, o melhor, pode representar mais dinheiro no bolso na hora da venda do imóvel. Uma pesquisa de 2011, realizada pela Husqvarna (empresa sueca de equipamentos de jardinagem) comprovou que áreas verdes bem cuidadas podem valorizar, em média, 16% o imóvel. Foram entrevistadas cinco mil proprietários de imóveis em nove países, além de 44 corretores imobiliários.

Tais profissionais estimaram um aumento de quase 10% para as residências que possuíam um jardim bem cuidado contra uma desvalorização de até 15% do bem com áreas verdes negligenciadas. "Além do retorno do investimento, você ganha um espaço de lazer bonito para aproveitar com a família e com os amigos", diz Graziela Lourensoni, gerente de Produtos para América Latina da Husqvarna.

As próprias construtoras investem no ‘verde’, como explica a arquiteta e paisagista Fernanda Maróstica. A vegetação tem presença obrigatória, mesmo que em elementos muito básicos, como a grama. "O paisagismo emoldura o imóvel, equilibra a edificação e serve para valorizar os pontos fortes do projeto, por isso o investidor tem essa preocupação", afirma.

As áreas verdes representam a finalização da etapa de construção, juntamente com outros projetos complementares como hidráulica e iluminação. A lógica é a mesma para qualquer tamanho de jardim, inclusive em sacada, varanda, na área interna ou vertical. É como se ao concluir a edificação ela finalmente ganhasse o último acabamento.

Diferencial

Fernanda destaca que os projetos de paisagismo diferem conforme o gosto de quem os solicita. Existem aqueles feitos em série, pelas construtoras, que são pensados como produto e precisam agradar a todos - são os projetos que aparece em loteamentos novos e os que circundam condomínios verticais. Já as áreas verdes projetadas com exclusividade têm outro foco.

"O arquiteto estuda o perfil do morador, se tem crianças e animais. Mesmo em edificações idênticas, cada projeto tem a identidade do proprietário e atende o gosto e à necessidade da família", afirma. A escolha das plantas, a inserção de pérgolas, decks de madeira, pedras, espelhos d’água e a iluminação conferem a exclusividade desejada. A forma e os componentes dependem do potencial de investimento.

Para conseguir uma textura natural para a parede pode-se usar o jardim vertical, mas, conforme o projeto, ele dependerá de impermeabilização e da instalação de sistemas de irrigação; se os recursos são limitados, uma treliça com vasos bem distribuídos é uma opção charmosa.

Juliana Fontanella
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